Gestão do Capital Humano

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Critérios para Tomada de Decisões

Tomada de decisão em projetos: clareza, velocidade e firmeza

Agilidade, assertividade e transparência durante a execução de um projeto impulsionam o progresso e evitam desvios desnecessários.

Quem já participou ou liderou um projeto sabe: há sempre detalhes, nuances e mudanças de rota. Nesses momentos, é necessário observar com atenção e tomar decisões corretivas ao longo do percurso.

Três modelos orientam esse processo:

1. Consensual

Esse modelo segue um estilo democrático, muitas vezes aplicado em excesso para manter todos satisfeitos.

Se houver consenso naturalmente, ótimo. No entanto, tentar resolver questões técnicas ou conceituais por meio de votação é um erro grave.

Aquela abordagem do tipo “levante a mão para a opção A ou B” demonstra falta de liderança. Com isso, o líder compromete sua credibilidade e, inevitavelmente, perde o respeito do grupo — que pode se desintegrar.

2. Consultiva (a mais eficaz)

Nesse modelo, o líder seleciona especialistas com competência técnica relevante para o tema. Cada um contribui com sua perspectiva.

Com base nas análises, o líder pondera cenários e riscos antes de tomar uma decisão. Em seguida, comunica com clareza o novo rumo.

Essa assertividade fortalece o apoio da equipe. Afinal, especialistas contribuíram para uma escolha tecnicamente fundamentada.

Além disso, comunicar os riscos de forma direta reforça a confiança no processo. Assumir riscos faz parte da liderança, desde que todos estejam informados.


3. Arbitrária (evite ao máximo)

Quando o líder ignora o grupo e impõe decisões, perde a adesão da equipe. Isso gera desmotivação, ruptura e, na maioria das vezes, o fracasso do projeto.

Esse comportamento é comum em chefes autoritários, que ameaçam com demissões quem não seguir ordens cegamente. Nesse cenário, a obediência vem do medo — e não do comprometimento.

Sem respeito nem engajamento, os resultados inevitavelmente fracassam.

Princípios válidos para qualquer modelo

  • Explique com antecedência qual critério usará para decisões corretivas. Evite surpresas, pois elas desmotivam.
  • Aceite divergências. Conflitos bem conduzidos enriquecem o debate e fortalecem o time.
  • Debata ideias, não pessoas. O foco deve sempre ser o tema, não os indivíduos.
  • Mesmo sem concordar, comprometa-se. A equipe pode discordar, mas precisa executar com responsabilidade.
  • Observe sinais de sabotagem. O desacordo precisa vir acompanhado de compromisso real com a execução.

Gente velha de cabeça só entrega soluções ultrapassadas. Mentalidade aberta é a base da inovação.

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