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Proteja sua empresa na crise 5/10 – O financeiro é quem deverá liderar a empresa

É fundamental construir times de vendas com funções específicas. Certifique-se que seu gestor implementou corretamente cada um dos times relacionados a seguir. Cada time deverá aplicar seu respectivo manual de vendas incluindo mensagens, exemplos de abordagem, responsabilidades e indicadores. 

Nori Lucio Jr  May 4, 2020  Plano de NegóciosPlanejamento Estratégico

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São 3 os desafios do líder financeiro:

#1.  Organizar o ecossistema de parceiros e fornecedores de forma solidária. 

Se o ecossistema arrebentar, a empresa arrebenta junto. Não adianta simplesmente parar de pagar de forma arbitrária, ou pior, a burrice de transformar atraso em litígio “colocando em cartório”. O fornecedor ou parceiro que colocar seu título em atraso em cartório, deverá ir direto para o fim da fila a ser pago, daqui a “1 ano”. 

A negociação solidária será essencial para organizar o ecossistema formado por clientes, parceiros e fornecedores. Não existe governo suficiente para socorrer todos.

#2. Despesas, só as essenciais para manutenção da vida da empresa. 

Um erro fatal nessa etapa é fazer cortes. Existe uma diferença brutal entre escolher as despesas que mantêm a  empresa viva e fazer cortes aleatórios. A forma correta é identificar quais custos e despesas são essenciais para um determinado faturamento que mantenha a empresa no ponto de equilíbrio. Só decidindo sobre o que é essencial é que as decisões serão tomadas corretamente. 

PRESERVAR CAIXA significa que qualquer moeda deverá obrigatoriamente ser destinada à produção de produtos e serviços vendidos, para que sejam faturados e os títulos transformados em caixa através das linhas de créditos.

#3. Manutenção e expansão das linhas de crédito. 

Empresa nacional não tem o hábito de fazer gestão de Capital de Giro nem Fluxo de Caixa. Confundem com lista de despesas que já aconteceram. Também não tem o hábito de calcular e nem observar, o quoeficiente entre “geração de caixa / endividamento ao longo do tempo” por isso a maioria é insolvente. 

Como consequência, operam sempre apoiadas em agentes financeiros. Na hora que vem uma crise, como não criaram ao longo do tempo nenhuma reserva de emergência, sofrem. Para piorar, os bancos e outros agentes financeiros simplesmente fecham suas linhas de crédito com receio da inadimplência, deixando a empresa sem oxigênio. 

Uma empresa com décadas de vida, morre em dois meses sem linhas de crédito. 

“Um hábito que certamente mudará no pós-crise: Aquele gestor sem técnica, normalmente o dono, que entende que a empresa existe para pagar seu salário, aprenderá a construir um empreendimento contratando e principalmente ouvindo profissionais capacitados.”   

A manutenção e expansão das linhas de crédito só serão aprovadas com garantias que tenham liquidez. 

Não adianta oferecer carro, casa, máquinas, um rim…. e mesmo que o banco aceite suas duplicatas, sempre exigirá mais de 100% em garantias, e ainda cobrará juros altíssimos pelo fator risco. 

Se o banco negar suas linhas pelo “rating” da empresa, não adianta xingar o pobre gerente que se submete ao comitê de crédito. Como gestor, sua obrigação era manter o “rating” da empresa num patamar aceitável e por isso deveria ter cuidado desse tema ao longo do tempo. 

Como negligenciou o “rating”, a saída agora será através de agentes financeiros fora do sistema financeiro tradicional que te cobrarão os juros que quiserem para emprestar o dinheiro. Você não terá outra alternativa que não seja aceitar.

Uma regra básica que deverá ser perseguida para o financiamento da operação durante a crise é: Primeiro impostos, segundo fornecedores e terceiro, bancos e agentes financeiros. Esgote cada fonte de financiamento seguindo essa ordem de prioridade.

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