O desafio da campanha é fazer com que o público seja atingido, que pare e preste atenção nas mensagens centrais articuladas na sua campanha – “stopping power”.
Uma campanha eficiente deve observar a abrangência – “reach”, ou seja, o número total de impactos que a campanha promove na audiência.
Ao mesmo tempo, a frequência de impactos repetidos -“frequency” – que fixa a mensagem. O retorno sobre investimento de uma boa campanha é medido pelo nível de reconhecimento espontâneo – “awareness” – da sua marca.
No caso de uma campanha com foco em vendas, pela conversão em vendas.
O “budget” alocado para as atividades relacionadas ao marketing (institucional com foco na Marca, geração de demanda de produtos e serviços ou desenvolvimento de canais de vendas) deverá ser distribuído de forma balanceada.
Alguns programas – “go-to-markets” – tem retorno tangível na forma de vendas, por exemplo. Outros reforçam a presença da Marca e tem como métrica o reconhecimento da Marca que é volátil, e portanto exige investimento constante.
Dependendo da fase da empresa, ou da sazonalidade ao longo do ano, o budget deverá reforçar “go-to-markets” com focos específicos. Antes de comprometer seu plano de comunicação contratando mídia, espaço em eventos e etc, vale a pena refletir de forma estratégica sobre cenários e alternativas para alocação dos investimentos que certamente exigirão flexibilidade.
O não planejamento significa que seu “budget” de marketing e comunicação servirá apenas para pagar as despesas relativas às notas fiscais que chegam na área financeira da empresa. Se esse é o caso na sua área de marketing, verifique se realmente necessita de um gestor dedicado ao marketing e comunicação. Em muitos casos, para muitas empresas, uma consultoria poderá proporcionar um melhor nível de serviço com menor custo.
Construindo o plano de comunicação
Individualmente, cada meio ( mídia ) de comunicação, seja online ou offline, tem sua característica ao propagar as mensagens da Marca. Atingem o cliente com maior ou menor intensidade e profundidade, por isso a importância do mix de comunicação.
O mix é composto por diferentes mídias que devem ser combinadas e organizadas com o objetivo de cobrir todos os “pontos de contato” com o público alvo que se deseja atingir.
Quando executado, o plano tem dois objetivos:
- Abrangência – atingir o maior número de público alvo possível
- Frequência – atingir o público repetidas vezes para garantir a absorção da mensagem e consequentemente a eficiência de uma campanha
O plano de comunicação tem o efeito de um amplificador, que entrega as mensagens da campanha diretamente nos ouvidos do público-alvo, que reage de alguma forma ao estímulo.
A mensagem, quando chega ao destino, pode impactar com maior ou menor intensidade, e com mais ou menos ruído, dependendo de outros dois fatores que também determinam a eficiência do plano de comunicação. O mix deve promover:
- Alta afinidade com o público alvo
- Baixo nível de dispersão
A escolha das mídias é uma tarefa essencialmente técnica, que exige a contratação de uma agência competente, e que tenha especialistas em planejamento de mídia online e offline.
Ambas tem a mesma importância no mix, porém a execução é absolutamente distinta. A online prevê interatividade. portanto exige mais cuidado com a qualidade do conteúdo. A offline exige compromisso com as mídias por determinado período de tempo, portanto errar não é aceitável.
Para o processo de seleção da agência, vale lembrar que:
1. Não existe agência online ou offline. Existem agências de comunicação sérias e experientes, e outras voluntárias, animadas mas sem visão estratégica. Sobre esse tema, nunca tome a decisão baseada apenas no preço.
2. As agências são o canal de vendas dos veículos de comunicação, portanto, recebem comissões. Terceirizar seu budget para a agência sem um critério coerente e consistente, pode significar que os interesses da agência com relação a comissão estarão acima da eficiência técnica do plano.
Várias empresas, incluindo seus concorrentes, se utilizam das mesmas técnicas, ferramentas e mix de comunicação disputando, portanto, o mesmo espaço na mídia – “share of voice”.
Na busca por eficiência, combinam campanhas criativas com altos investimentos para garantir sua vantagem, ou seja, aparecendo com mais frequência comparativamente a seus concorrentes – “breakthrough the clutter”.
O desafio da campanha é fazer com que o público seja atingido, que pare e preste atenção nas mensagens centrais articuladas na sua campanha – “stopping power”.
Uma campanha eficiente deve observar a abrangência – “reach”, ou seja, o número total de impactos que a campanha promove na audiência. Ao mesmo tempo, a frequência de impactos repetidos –”frequency” – que fixa a mensagem. O retorno sobre investimento de uma boa campanha é medido pelo nível de reconhecimento espontâneo – “awareness” – da sua Marca. No caso de uma campanha com foco em vendas, pela conversão em vendas.
Na dúvida não utilize a intuição: conduza uma pesquisa. Apesar de parecer óbvio, a maioria das empresas não investe em pesquisa e ainda culpam seus clientes por não entenderem os atributos e benefícios oferecidos pela Marca.
O que determina o sucesso da campanha, além de um conceito criativo estrategicamente concebido, é um plano de comunicação com alta afinidade com público e baixa dispersão. O plano deve impactar o cliente alvo através de um mix de comunicação elaborado com precisão, ou seja, que dê a sensação que campanha está presente em todos os lugares, cercando o cliente por onde ele passa.
Por exemplo – o plano de mídia deve mapear as os veículos que apresentam a melhor possibilidade de promover o impacto nos “pontos de contato” com o potencial cliente, que:
- Acorda pela manhã e liga o rádio na estação de notícias (rádio)
- Dirige até o trabalho ouvindo rádio, numa via com muitos estímulos visuais (outdoors emobiliário urbano)
- Chega ao trabalho e acessa sites de Notícias, Esportes, Carro, Saúde etc
- Lê seu jornalpreferido
- Via smartphone, dá uma passada pelas redes sociais pessoais e profissionais (facebook e LinkedIn)
- Acessa aplicativos específicos via smartphone
- Dá uma olhada na sua revista semanal e mensal. Algumas já são digitais!
- Checa seu email
- Abre sua correspondência com várias malas diretas de diferentes empresas.
- Volta do trabalho pela mesma via ( mobiliário urbano ), só que agora ouve música ( rádio )
- Chega em casa, liga ( TV ) para ver o jornal e assistir novela (merchadising)
- Depois da novela, assiste seu programa preferido na TV a cabo
- E, se sobrar tempo, ainda vai ao cinema
Sua campanha pode falar com seus clientes de três formas, dependendo das características dos seus produtos e serviços. São elas:
- ( 1 : 1 ) quando a venda é técnica e consultiva. Exige a presença de um gestor de vendas bem preparado, que muitas vezes é um engenheiro, um advogado, ou um médico.
- ( 1 : poucos ) quando a venda é feita para uma audiência específica. Normalmente se concentram em congressos e eventos específicos, com interesses idem. Formam uma audiência bem especializada e educada, portanto, a relevância do conteúdo que será oferecido deverá ser impecável.
- ( 1 : muitos ) quando a venda é feita em massa. Produtos de consumo, higiene e limpeza, por exemplo. Podem ser utilizados formatos especiais como merchandising em novelas ou ainda utilizar-se de uma personalidade ou personagem que empresta sua imagem e credibilidade.
O sucesso da campanha deve ser medido pelo reconhecimento da marca e, ao mesmo tempo, pelo impacto nas vendas.
São 3 táticas que devem ser observadas:
- Aquisição do cliente ou geração de “leads”
- Engajamento através de conteúdo relevante
- Conversão em vendas
Exemplo – “template” – de plano de marketing e comunicação