No processo de planejamento estratégico, a perspectiva financeira aparece no topo do mapa estratégico para deixar claro que todo plano será subordinado ao orçamento definido para o ano fiscal.
Planejamento estratégico e gestão orçamentária são disciplinas obrigatórias para qualquer empresa. Não existe futuro para a empresa sem um planejamento estratégico.
Não existe planejamento estratégico sem o amparo de um orçamento bem construído que considerou como base premissas realistas, ou seja, aquelas que foram comprovadas por fatos históricos documentados portanto, nunca por “chute”.
Uma vez pactuado entre o Diretor Executivo, conselheiros, líderes gestores e finalmente ratificado, o orçamento deverá ser considerado um contrato.
Após a ratificação, cada budget deverá ser desdobrado nos centros de custo de cada líder que seguirá executando seus projetos estratégicos com rigor orçamentário e disciplina no ritmo de execução.
100% das empresas confundem orçamento com uma planilha em excel. Orçamento é uma conversa cuidadosamente construída entre o diretor executivo e seus líderes sobre o ano fiscal que se inicia, sobre os projetos que serão criados e respectivo impacto no ebitda.
Orçamento e Planejamento Estratégico juntos formam um projeto compreensível que mexe com a moral dos líderes. Empreendedores, diretores e líderes engajam de forma verdadeira, construtiva e colaborativa por compreenderem sua contribuição para que o resultado acordado seja conquistado.
O planejamento estratégico projeta a empresa no médio e longo prazos, garantindo sua perpetuação. O orçamento financia cada passo que será dado nesse caminho.
O orçamento deverá proporcionar uma visão clara sobre:
- Mapeamento das diversas fontes de receitas. Podem ser novas receitas de novas vendas, ou receitas recorrentes de clientes existentes.
- Mapeamento das receitas provenientes de diferentes canais de vendas e parcerias estratégicas.
- Custo detalhado da mercadoria ou serviço vendido. Também permite monitorar as tendências de aumento ou redução de cada item que compõe o custo.
- Estabelece a margem de contribuição média que deverá ser respeitada pela área de vendas no processo de negociação. Vendas feitas fora da margem, deverão impactar na comissão.
- Define as despesas fixas associadas a sede da empresa – backoffice.
- Estabelece provisionamentos e contingências que podem ser, por exemplo: flutuação do dólar, inadimplência, pagamento de despesas financeiras, juros de empréstimos.
- Define a exigência de capital de giro e, consequentemente, a melhor estratégia para financiamento da empresa.
- Estabelece o EBITDA que significa, na prática, a capacidade de geração de caixa da empresa que é essencial para demonstrar sua rentabilidade e viabilidade.
- Define a capacidade de investimento em projetos estratégicos.
- Define a remuneração por meritocracia através de bônus e remunera o acionista através dos dividendos.