Gestão de Inovação #1/9 – Transformação Digital: o que significa?

É fundamental construir times de vendas com funções específicas. Certifique-se que seu gestor implementou corretamente cada um dos times relacionados a seguir. Cada time deverá aplicar seu respectivo manual de vendas incluindo mensagens, exemplos de abordagem, responsabilidades e indicadores. 

Nori Lucio Jr  March 11, 2021  Planejamento Estratégico

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Entenda que, na prática, você já vem fazendo por décadas. O que mudou então? O perfil dos seus profissionais e principalmente o SEU CLIENTE.

Antigamente, mas nem tanto assim…pregava-se que a implementação de governança e – compliance – seria uma exigência para certificar formalmente uma boa gestão. As empresas contratavam consultorias extremamente caras que cobravam fortunas sobre a prerrogativa de perenizar a empresa.

Hoje, felizmente, estes dois temas (governança e compliance), que já foram abordados e manipulados com exoterismo, estão sendo tratados como devem ser, ou seja, como parte do dia a dia da empresa como é a contabilidade, por exemplo.

O que torna realmente a empresa perene e valiosa são seus Líderes e a Aplicação da Tecnologia no negócio da empresa. Seja para melhorar produtividade ou, principalmente, para levar para o cliente a inovação pela Transformação Digital que deverá surpreendê-lo continuamente e sistematicamente.

Se é para gastar o dinheiro do sócio, invista no desenvolvimento e contratação de lideres bem preparados. Seus líderes representam a sua única chance de implementar um processo de Transformação Digital, e por isso também representam sua única chance de perenizar sua empresa.

Porque integrar Pessoas, Processos e Tecnologias?

Uma possível síntese sobre um tema amplo como Transformação Digital poderia ser o resultado da integração entre pessoas, processos e tecnologia.

Na prática, e por décadas, na busca pela produtividade e eficiência operacional as empresas investem em sistemas que vêm evoluindo desde os mainframes (IBM), passando pelos ERPs monolíticos (Totvs, SAP, Oracle) que também já ficaram obsoletos até chegarmos aos atuais, sofisticadíssimos e intuitivos aplicativos que, além de substituirem inteiramente os velhos ERPs monolíticos, resolvem os problemas crônicos relacionados à produtividade individual e principalmente a comunicação entre entre diferentes grupos multidisciplinares que precisam, mais do que nunca, trabalharem em sinergia de competências complementares para construir novos projetos estratégicos.

Os Apps específicos, tem baixo (inexistente) custo de implementação e manutenção já que são comercializados no modelo SaaS – software as a service – , “rodam” na nuvem e permitem acesso de qualquer lugar, a qualquer hora por qualquer dispositivo móvel, até pelo relógio – wearables!

A transformação digital mais significativa é que impacta o negócio pela perspectiva do cliente e não apenas os processos internos.

Por exemplo:

  1. Através de uma simples visita ao site da empresa que contém conteúdo relevante que gera conhecimento.
  2. Através da conveniência de um e-commerce, ou ainda de um marketplace que entrega no mesmo dia.
  3. Na agilidade da sua área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que através de coleção e análise inteligente de dados, não para de surpreender seus clientes com novos e, cada vez mais personalizados produtos e serviços.

A empresa orientada ao cliente – customer centric – aplica tecnologia para “capturar” seu público e através de táticas de – profiling – monitoraram e aprendem continuamente e profundamente seus hábitos com o objetivo de desenvolver ofertas personalizadas de produtos e serviços. (personalizada = atende exclusivamente seus medos, frustrações e sonhos).

A arquitetura tecnológica que envolve a Transformação Digital agrega desde ferramentas e táticas simples que capturam o potencial cliente, como, interesse num conteúdo específico publicado no seu site, até ferramentas sofisticadas, equipadas com “inteligência artificial” cujo algoritmo interpreta e agrupa os dados desse potencial cliente, que serão futuramente utilizados para tomada de decisões sobre:

  1. Produzir ofertas com – calls to action – de extrema precisão e principalmente disparados na hora certa, ou seja, na hora que o – lead – está tão “quente”, tão qualificado que o próprio sistema de inteligência os identifica e, automaticamente, sem intervenção humana, produz uma oferta personalizada imperdível que, finalmente, converte aquele relacionamento em venda.
  2. Gerar – insights – para área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que direcionará e priorizará suas iniciativas para produtos e serviços que já nascem com sucesso, ou seja, gerando instantaneamente novas receitas de vendas.

O conjunto de processos internos da empresa somado ao conjunto de “jornadas de compra” com foco no cliente (foco em vendas) deverão estar automatizados pela arquitetura tecnológica. Especificamente pela perspectiva da marca, a TD deverá possibilitar rastreabilidade na relação com clientes que será essencial para perenidade da empresa por dois motivos.

  1. Antecipa as tendências naturais de mudança no comportamento dos clientes dando tempo para a empresa se reposicionar.
  2. Monitora satisfação do cliente que impacta na Marca.

Uma vez conquistada a Transformação Digital como cultura organizacional, tudo que a empresa deverá se preocupar é reter seus bons líderes que serão responsáveis não apenas pela manutenção dessa cultura mas, principalmente pela expansão dos efeitos da TD em projetos futuros.

Bons líderes, são apaixonados pelo que fazem, inspiram continuamente seus pares e subordinados a criarem um ambiente de inovação constante que nenhum concorrente conseguirá alcançar, muito menos copiar.

Criar e Manter esse ambiente exigirá um líder de RH atualizado e experiente que terá a responsabilidade de cultivar, promover e recompensar essa cultura de liderança e inovação. O líder de RH, como – business partner – terá principalmente a responsabilidade de eliminar o risco de a empresa contratar maus empregados, aqueles sem a qualificação compatível com desafios estratégicos da empresa.

Além de não contratar, o RH também deverá substituir os que já estão dentro da empresa. Eles são fáceis de identificar. São marcados pela insegurança e pessimismo, é o pessoal do “mimimi”. Por serem sabotadores eficientes, devem ser eliminados antes que contaminem aquele ambiente vibrante e vigoroso de inovação.

Não arrisque, não gaste mais tempo nem dinheiro, não tente desenvolvê-los: livre-se deles! É mais seguro e será certamente mais barato substituí-lo por um líder curioso e vibrante.

No caso desse tipo de gente permanecer na empresa, seus melhores líderes é que irão embora em provavelmente, para seu concorrente. Vale relembrar que não existe nada mais escasso no ambiente da empresa que liderança. Se seu RH não consegue atraí-los e nem retê-los, livre-se primeiro do seu RH.

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