O gestor eficiente é aquele que executa no presente, ao mesmo tempo que constrói novas competências para o futuro da empresa expressada na sua visão.
O fundamento central do planejamento estratégico passa por estabelecer um caminho que se inicia na Visão e vai se desdobrando pela Missão, Objetivos, Estratégias e finalmente Táticas com Métricas que monitoram seu progresso.
O segredo está na simplicidade. O planejamento estratégico para funcionar, deverá ser comunicado de forma compreensível para todos os níveis da organização. Seu conteúdo deverá inspirar seus líderes e liderados. O pensamento estratégico que antecede a fase de planejamento deverá ser conduzido em profundidade analítica sobre cada tema. Para um bom diagnóstico, o desafio é ter certeza sobre qual o problema a ser resolvido e seu impacto na organização.
O Planejamento Estratégico define quais escolhas e principalmente as NÃO ESCOLHAS, que são aquelas que geram apenas desculpas e distrações. Uma vez iniciado o processo e alcançado um ritmo de execução disciplinado, não é mais tolerável a falta de atenção aos detalhes.
Elaborar e executar o planejamento estratégico é simples, é prazeroso e não dá trabalho. É importante:
- Certificar-se que seus líderes estão inspirados.
- Desenvolver seus líderes.
- Criar encontros para sinergia e entrosamento.
- Exigir integração entre pessoas, processos e tecnologias.
Todos devem entender sua contribuição na construção do futuro da empresa expressado em sua visão.
![attention sign 30px.png](https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/507ff40ae4b0f60e9fd2d711/1514908120226-Z4L6JOJB15GIJF3TT7DX/attention+sign+30px.png)
Qual impacto da negligência sobre esse tema?
Sem planejamento estratégico sua empresa não tem futuro definido, mas ainda poderá contar com a sorte. Planejamento estratégico é uma cultura e por isso a motivação deverá ser cultivada diariamente. Nunca confunda planejamento estratégico com um “powerpoint” cheio de templates e gráficos elaborados por uma consultoria e que eventualmente acabará esquecido numa gaveta.
Especificamente, para empresas familiares, para a segunda geração de gestores ( os filhos ) é obrigatório o planejamento estratégico. Empreendedorismo não é transportado no DNA. A segunda geração normalmente é escalada para tomar conta dos negócios da família sem o desejo nem vocação. Não carregam a visão nem a paixão do fundador e muitas vezes por terem abandonado suas carreiras originais não possuem motivação para construir novas competências e técnicas de gestão. A melhor alternativa, e a mais segura, é sempre contratar um gestor profissional para cuidar do patrimônio da família.